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ALFABETIZAÇÃO PARA SER MAIS: a escrita-autêntica como processo ontológico
DILZA ALVES RODRIGUES, Carlos Jorge Paixão

Última alteração: 2021-09-15

Resumo


ALFABETIZAÇÃO PARA SER MAIS: a escrita-autêntica como processo ontológico

 

Dilza Maria Alves Rodrigues[1]

Carlos Jorge Paixão[2]

Eixo 6: Alfabetização, cultura escrita, tecnologias educacionais e outras linguagens

 

Resumo: Este artigo é resultado parcial da pesquisa de doutorado, no qual problematizamos a escrita da criança como um modo de ser no processo de alfabetização. O objetivo central, compreender a relação que a criança estabele com a própria escrita.

 

Palavras-chaves: Escrita-autêntica; Cultura escrita; Ser mais; Alfabetização.

 

Introdução

 

Partimos da compreensão de que a alfabetização não diz respeito somente a questão dos métodos ou na ênfase de um campo específico em detrimento de outro. É sobretudo um modo de manifestação autêntico pela escrita elaborada. Tem seu fundamento nas indagações sobre a possibilidade e na defesa do ser mais. Mais do que se autoriza a criança na escola e é para além da técnica, é a apreensão do ser humano na sua multipla dimensão de existir social, cultural e politicamente.

Como bem ressaltou Marx e Engel (1977), antes de qualquer atividade humana, é necessário ter a condição primeira a vida. O que significa garantir as condições materiais para poder viver dignamente, portanto de aprender. O que nos leva a problematizar a alfabetização, considerando o contexto político, social e cultural brasileiro e a pandemia, como elementos imbincados com a educação. É necessário, então, pensar  sobre a linguagem utilizada pelo governo federal que reprenta seu modus operandi para desacreditar na ciência e desqualificar as pesquisas, específicamente as brasileiras, no qual teve um papal importante no norteamneto das políticas públicas de alfabetização. Modus que tem levado ao retrocesso teórico-prático ocasionando a destruição das conquistas educacionais realizadas nesse campo, para implementar uma política autoritária alinhada a interesses não republicanos.

Entendemos Linguagem como produto social, que surgiu da necessidade de interação, como  “a consciência real, prática, que existe para outros homens e para mim mesmo” (MARX E ENGELS, 1977, p. 43). numa relação dialética entre linguagem e consciência. Portanto, “linguagem é a linguagem da realidade” (Id., 1977, p. 66).

Nesse sentido, compreendemos alfabetização como história que pode ser reescrita, ou seja, como ato histórico-cultural, mas estando inserida em uma determinada condição hinstórica. A alfabetização envolve sujeitos, ligação sociocultural, condições da vida existente, o que fazem deles o que atualmente são.

Assim, linguagem e alfabetização estão intimamente relacionadas e parece se encaminhar para o que Marx e Engels (2011), mostrou de produção de uma formação estranho a sí e ao mundo, é abstração e utilizada como ferramenta de dominação ideológica pelo qual se consolida a hegemonia de uma classe dominante sobre outra, no qual o ensino-aprendizagem se converte em desigualdade de conhecimento, o que impede o desenvolvimento cultural da classe subalterna.

É um modelo que não permite a construção da história com a linguagem escrita-autêntica porque a cultura do ensino de escrita escolar é um modo de não ser mais, pois não permite uma relação de proximidade com o objeto de conhecimento, neste caso, a escrita-autêntica elaborada pela criança.

Para entender a alfabetização é preciso compreender que “não é a consciência que determina a vida. mas a vida que determina a consciência.” (MARX; ENGELS, 1977, p. 37).

Alfabetizar nos termos de Freire (2005), é ação cultural, revestida de uma problematização da cultura. Para nós, linguagem vivida na prática concreta, no qual a palavra é uma cultura vivida no sentido atribuído por Paixão (2006). Palavra que desempenha um papel importante na orientação sociocultural, no qual realidade e linguagem, texto e contexto estão em permanente conexão. Tendo a compreensão a partir de Gramsci ( 2001), de que que somos intelectuais, mas que nem todos podem exercer essa função; que todos participam de atividades intelectuais diariamente no grupo que está inserido, porém que não se pode separar o ser do seu ato de pensar.

 

2 Fundamentação teórica

Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1999), a partir de suas pesquisas nos ajudaram a perceber as escritas elaboradas pelas crianças numa nova perspectiva: como processo histórico e como sistema de representação da linguagem, ultrapassando a visão reducionista de código. As autoras, ressaltaram que as crianças têm um modo diferente e coerente de compreender a escrita diferente da adotada pelos adultos.

A escrita, é uma produção cultural. Para Vygotsky (2007), a criação e o uso de ferramentas culturais e sociais viabilizam novas formas de comportamento. Pois nelas há potencialidade de alcançar novo nível de desenvolvimento humano, no qual a linguagem (discurso) auxilia a ultrapassar o biológico para atingir o desenvolvimento cultural, o que significa a capacidade humana de unir-se ao pensamento e organizar mentalmente a realidade.

Para Freire (2005), a alfabetização não se concretiza pela repetição mecânica da palavra, amontoado de sílabas ou frases. Mas é um processo cultural, dialógico, antiautoritário, é uma relação, no qual tanto a palavra falada e a escrita são feituras e deve partir da “situação presente, existencial, concreta” (FREIRE, Id., p. 100).

A escrita é um processo dinâmico de intercâmbio social e cultural, que envolve um sujeito que escreve, vê, ouve, sente, pensa, interpreta a linguagem vivida e a partir dela, cria e aprende a ser mais. Portanto, a reflexão acerca da cultura escrita na fase inicial de alfabetização é um período extremamente rico e revelador não somente pela demonstração da capacidade intelectual da criança, porém é manifestação ontológica do pensamento reflexivo, no qual estão em conexão com a linguagem mediada.

A escrita-autêntica se funda na acepção de Freire (1996) “do pensar certo” o que vai de encontro ao pensamento dado e autorizado pela sociedade que reflete na prática de linguagem escolar. É um processo em que as crianças se lançam na ação cultural como prática da liberdade para ser mais em linguagem-pensamento autênticos.

Nesta perspectiva, a escrita-autêntica se dá em colaboração, no qual é apreendida como Co-labor-ação: “Co” diz respeito ao ficar junto e em comunhão no sentido de presença viva; o “labor” vinculado ao trabalho como atividade intelectual vinculada a condição de existir socioculturalmente e “ação”, na perspectiva do agir como construção histórico social e cultural na direção da concretização do ser sempre mais, nunca ser menos. Assim, o ser mais na dimensão da co-labor-ação em busca de existência cultural no mundo da linguagem. Para Freire (1992), não se pode pensar autenticamente se os demais que compartilham o mundo comigo, não podem pensá-lo igualmente, tampouco em virtude disso, pensar pelo outro e nem sem ele (a).

A escrita-autêntica se realiza no diálogo colaborativo, no ato de comunicação, em que somente pode ser realizada em existência para alongar sua própria escrita e a partir dela, sua linguagem para construir sua história de aprendizado com a palavra escrita para romper sua marginalização e silêncio.

Para Giroux (1997), a linguagem escolar perpassa por uma visão reducionista de técnica, levando ao empobrecimento da linguagem como habilidade técnica. Decorrente disso, houve a mitificação da realidade, o que tem desencadeando opressão e invalidação, rotulações e preconceitos no espaço escolar. O autor sugere repensar a linguagem da escola, em um outro caminho que não seja fundada na vertente behaviorista centrada na administração científica focada em competências e no gerenciamento da eficiência e do controle.

Para Ferreiro (2013), a escrita nos seus primórdios foi concebida como uma técnica. É um produto histórico que nasceu na cultura urbana, sofreu transformações e modificações linguísticas realizadas conforme o que convinha a cada povo até chegar as escritas alfabéticas. Nesse processo histórico, foram marginalizados aspectos importantes das escritas que pertenciam à cultura desprestigiada. Para a autora, é relevante compreender que a escrita não é um código, tampouco um instrumento, por isso coloca a necessidade de se assumir a diversidade de línguas e de escritas.

A escrita se espraia no conceito de cultura vivida nos moldes de Paixão (2006; 2012), em que é expressão do movimento de diálogo com o cotidiano, pelo qual a vida se manifesta, apresenta-se e realiza-se. É o vivido como experiência e como construção da percepção do mundo, das intersubjetividades, em ação de circularidades.

 

3 Caminhos metodológicos

Triviños (1997), a pesquisa qualitativa surgiu naturalmente no campo da antropologia, conhecida como etnografia, ocupa-se do estudo da cultura. Etnografia viabiliza aproximação das vivências dos sujeitos da pesquisa e do que entorno delas.  Para Chizzotti (2014), é um modo de captar as práticas e significados e concepções que são atribuídas pelas pessoas.

Nesta perspectiva, como lócus da pesquisa: uma escola púbica municipal de educação infantil e anos iniciais (1º e 2º ano), com um total de 121 crianças de diferentes realidades socioeconômicas matriculadas no ano de 2021, caracteriza-se como de pequeno porte, localizada em um bairro sem saneamento básico, em uma cidade do nordeste paraense, segundo o IBGE (2010), possui uma população de vinte dois mil habitantes. Como sujeitos de pesquisa, optou-se por dois: uma criança de seis anos, cursando o 1º ano do ciclo de alfabetização, proveniente de um contexto social, cultural e econômico desafiador e sua respectiva mãe.

A observação participante foi fundamental para apreensão das escritas no seu movimento concreto, dialético e dialógico com a linguagem para captar a dinâmica do sujeito com a escrita que elabora e o meio que está inserido. Foram utilizados quatro momentos de cultura escrita, levando em consideração o universo vocabular, o interesse da criança e o uso concreto dos escritos, por isso, optou-se por elaboração de palavras a partir da situação de produção de texto oral produzido pela criança, realizadas por meio do google meet, no qual contou com a observação de um adulto, caso fosse necessário, no suporte da internet e na operacionalização do notebook.

Durante a produção das escritas, foram utilizadas letras do alfabeto em imprensa maiúscula compatível com as do teclado para que a criança utilizasse na construção da palavra escolhida por ela, para então, digitá-la e a escrita aparecer no Chat.

Como complemento aos dados coletados, realizou-se uma entrevista semiestruturada com a mãe sobre a vivência da criança com a cultura da escrita em contexto familiar. Para compor o corpus de análise, foram selecionadas três escritas no qual manifestavam a natureza ontológica da criança.

 

4 Resultados e Discussão

 

A partir das construções das escritas em diálogo e no movimento dialético entre linguagem-pensamento e realidade, no processo permanente da escuta da criança e em abertura a manifestação de sua natureza criadora e reconstrutora de objetos culturais, como a escrita, demonstrou que mais que uma mão que se inicia no ato de escrever e olhos que as veem. É um corpo que sente e se conecta com seu universo sociocultural pela linguagem.

Na situação de produção do texto oral, a criança construiu sua história.

 

“Sou um menino que gosta de brincar, está sem dois dentes, foi para praia, moro em SMP, na rua MFF, nome de minha mãe é P e do meu pai é R, nome da minha vó é F e avô, N. Quero ter poder de aranha e quero ser astronauta porque quero ver a gravidade zero

 

Em seguida, escolheu para escrever primeiramente o nome dos pais, posteriormente o do seu sonho. Na produção do nome da mãe, à medida que escrevia falava o nome da letra associando-a a pessoa, “P” inicial do nome da mãe, as demais letras (vogais) principalmente dizia, por exemplo, “á, essa é fácil” mas na construção do nome do pai, “só sei que tem erre e que tem i”. Pede para mostra as letras utilzando o alfabeto móvel, depois digita no chat as letras indicadas com: auxílio da mãe:PA e RI.

Na escrita do seu desejo, fala “astronaulta.” Prosegue dizendo que “eu escuto á,” em seguida procura a letra correspondente no montante ao lado do notebook e ao mesmo tempo, fala para si vária vezes a palavra astronalta e confere no dedo “as-tro-nal-ta” e diz que “tem quatro.” Acrescenta ainda que “começa com á e termina com á. Na sequência, procurar a letra “ó” e direciona-se novamente ao montante de letras, encontra-a e mostra feliz. Continua uma nova busca e a mãe ao indagá-lo sobre o que está procurando. Responde que é a letra “ene” e solicita a mãe para por no Chat, escreve: AONA.

Diante de sua própria escrita AONA, interpreta para “A”, AS; para “O”, TRO; para “N”, NAL e “A”, TA. Portanto, pergunta para pesquisadora se ele sabe escrever. Antes de responder é indagado sobre se acha que escreveu, respondeu sinalizando com a cabeça que sim e acrescenta a explicação:

“A gente escreve uma palavra e a gente lê o que está escrito...Escrever é fazer letras no papel e formar frase... Desenhar é diferente de fazer letra... Se juntar forma coisa... Eu penso para escrever com o cérebro.”

Percebemos a relação da criança com seu processo de construção, no qual, dedica-se a compreendê-la, mas ressalta que é um movomento intelectual que exige atividade com o pensamento. Por isso, enfatiza que “eu penso” para se mostrar que é sujeito intelectualmente ativo nos termos Gramsciniano. Nos informa que escrever não é simplesmente reprodução de algo dado. Dá-nos uma resposta coerente com a função social e cultural que deve ser a escrita, fazendo as devidas distinções. Isso fica evidente na elaboração do desenho de sua história:

 

Imagem 01: eu, o astronalta

Fonte: arquivo da autora

 

A partir disso, assumimos a escrita-autêntica como manifestação em existência sociocultural no qual a elaboração não é cópia, como no caso de astronalta (AONA). Mas caminho necessário a liberdade de ser mais, no qual é liberdade de linguagem-pensamento livre dos condicionamentos histórico cultural, sociais e linguísticos.  Esta escrita emerge da abertura em diálogo com a criança em existência cultural. Pois é um momento de grande esforço em linguagem-pensamento no qual a mobilização da criança, é de inteireza. Para Freire (2011) é práxis do pensar certo que distingui da educação cujo fim é a adaptação e a obediência que implicam na reprodução mecânica de um modo específico de linguagem e pensamento das classes subalteras.

Quando a criança pergunta se sabe escrever, espera uma confimação do adulto. O nos mostra que a Escrita-autêntica possui dimensão ontológica ligada a ação reflexiva que a reconheça como ser de existência cultural, próprio do ser na sua concretude, no movimento interativo entre o individual, social e cultural. Existir implica reconhecimento da escrita elaborada, pois não há existência sem a valorização do sujeito em linguagem-pensamento, no qual simboliza  um modo de ser fundada na relação consigo, com os pares e seu universo culturalmente vivido.

Freire (Id), a conquista de linguagem pelo povo, se dá na concretização do diálogo. Tem-se na palavra a essência da co-labor-ação, não existe fora de sua significação em relação a vida real. Para nós, um movimento constante de ensino-aprendizagem com a cultura vivida. Conforme Paixão (2006), são expressões na experiência com o vivido. Somos no dizer de Freire (2016), seres de linguagem, em situação e inconclusos. Precisamos estar aberto a emancipação do sujeito.

Para Ferreiro (2008), a forma como a língua escrita historicamente vem sendo tratada pela instituição escolar como objeto de seu pertencimento, tem sido muito prejudicial. Para Freire (Id.) O aprendizado que envolve o processo de alfabetização é sobretudo, um problema político.

5 Considerações Finais

 

A pesquisa nos dá alguns indicadores importantes de que a escrita-autêntica mobiliza a criança para ser mais porque estabelece uma relação ontológica, cultural e social de profundidade e curiosidade com o seu saber e o conhecimento produzido. Levando-a ao gosto pela procura, a criação cultural e recriação de outras formas de conhecimento. Pois permite reconhecer-se no processo e localizar-se como ser aprendente e fazedor de cultura no qual a educação institucionalidade ainda não abriu espaço para seu alongamento.

A educação institucionalizada precisa reconhecer o valor dos atos de autenticidade de escrita na sala de aula sendo remota ou não, o que implica a compreensão da cultura como saber e conhecimento a partir da relação que estabelece com a linguagem, por conseguinte com a educação mais ampla e a sociedade.

 

Referências

CHIZZOTTI. A. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. 6ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. A psicogênese da língua escrita. Trad. Diana Myriam Liechtenstein (et.al.), Porto Alegre: Artmed, 1999.

FERREIRO, Emília. Com todas as letras. Trad. Maria Zilda da Cunha Lopes; retradução e cotejo de textos Sandra Trabucco Valenzuela. 15 ed. São Paulo: Cortez, 2008.

FERREIRO, Emília.  O ingresso na escrita e nas culturas do escrito: seleção de textos de pesquisas. Trad. Rosana Malerba. São Paulo: Cortez, 2013.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1992.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

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FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, (2011).

FREIRE, Paulo. Conscientização. Trad. Tiago José Risi Leme. São Paulo: Cortez, 2016.

GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere. V. 2. Trad.  Carlos Nelson Coutinho. 1ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

GIROUX, Henry. Os Professores como Intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica de aprendizagem. Trad. Daniel Bueno Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

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MARX, K. e ENGELS. F. Ideologia Alemã. Trad. José C. Bruni e Marco Aurélio Nogueira. Editorial Grijalbo, 1977.

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___________. Currículo Escolar e Cultura Vivida: confluências e interações no cotidiano de e escolas do Estado do Pará. Belém: UNAMA, 2006.

RODRIGUES, D. M. A. Cultura escrita e cultura vivida na escola: do lugar que pensam, falam e escrevem as crianças do 1º ao 3º ano do ensino fundamental. 2019, p. 198 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Instituto de Ciências da Educação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019.

VIGOTSKY, L. S.  A formação social da mente; o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Jefferson Cipolla Neto. 7ª Ed. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2007.

 

 


Doutoranda em Educação pela UFPA. Professora da educação básica do Estado do Pará. Contato: profadilzamaria@hotmail.com

[2]Pós-Doutor em Educação. Professor da FAED/ICED-UFPA. Contato: cjp@ufpa.br

 


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