Sistema Eletrônico de Administração de Conferências - UDESC, V CONBALF - Políticas, Práticas e Resistências

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O ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA: concepções e práticas a partir de consignas e materiais didáticos
Adriana Jesuíno Francisco, Elianeth Dias Kanthack Hernandes

Última alteração: 2021-07-25

Resumo


Este trabalho é um recorte do projeto de pesquisa e tem como objetivo principal a realização de um cotejamento entre o ensino da leitura da linguagem escrita e o que está sendo praticado nas escolas nos anos iniciais do Ensino Fundamental. O problema de pesquisa parte de questionamentos sobre a prática docente: se as orientações estão mais relacionadas aos atos de proferição e decodificação ou a atos culturais de leitura. Para estas análises nos basearemos em teorias sobre o ensino de leitura defendida por duas correntes que se opõem, de um lado, uma que entende que o ensino deve estar baseado na vivência de atos sociais de leitura e outra que tem como premissa que a língua escrita é um código e, por isso, pressupõe que a leitura deva ser ensinada a partir de um processo de decodificação. Consideramos ainda o entendimento de que a escola é a Instituição por excelência responsável pela veiculação e produção dos conhecimentos históricos e socialmente sistematizados pela humanidade. Nessa perspectiva, ela desempenha um papel fundamental no processo de aprendizagem de atos sociais de leitura, e tem como função destacada o desenvolvimento das capacidades leitoras de seus alunos, no contexto escolar. Bajard (1992, 2012, 2014a, 2014b), Arena (2008, 2009, 2010, 2019), Foucambert (1997, 2008), Volóchinov (2017) e Mortatti (2006), são alguns dos estudiosos da linguagem e da leitura que embasam as discussões realizadas e que, neste texto, dialogam de maneira crítica e reflexiva, com as concepções defendidas por Capovilla e Capovilla (2007) e Morais (1996).


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