Sistema Eletrônico de Administração de Conferências - UDESC, V CONBALF - Políticas, Práticas e Resistências

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O ALFABETIZAR LETRANDO NAS VIDEOAULAS PARA O 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: uma experiência do ensino municipal de Curitiba em 2020
Vânia Gusmão Dobranski, Ana Lucia Maichak de Gois Santos

Última alteração: 2021-07-30

Resumo


O relato de experiência pretende discorrer sobre como as atividades de alfabetização para o 1.º ano do ensino fundamental foram pensadas e colocadas em prática nas escolas públicas do município de Curitiba durante o período desafiador do ano de 2020. Neste trabalho, buscou-se o suporte teórico de Soares (2016; 2020), Maciel e Lúcio (2018); Morais (2019) e o Currículo Municipal de Curitiba (2020) para analisar a prática do ensino remoto implementado no município, em que foi priorizado desde o início o alfabetizar letrando, através de sequências didáticas que tinham como fio condutor a diversidade de gêneros textuais, articulando atividades principalmente de compreensão e interpretação de textos com a construção do sistema de escrita alfabética. O relato exemplifica uma das sequências didáticas apresentadas para demonstrar como a concepção interacionista de linguagem foi colocada em prática nesta modalidade de ensino. O desafio do ensino remoto possibilitou uma articulação entre a Secretaria Municipal de Curitiba, os formadores de professores, os professores alfabetizadores, as famílias e os estudantes. Com as reflexões apresentadas, salienta-se que as atividades no período de alfabetização, mesmo que dentro de um ensino remoto, devem priorizar a  interação com textos dentro das práticas sociais, em que desta forma a escola possa cumprir a sua responsabilidade de formar o estudante dentro de uma cultura escrita.O relato de experiência pretende discorrer sobre como as atividades de alfabetização para o 1.º ano do ensino fundamental foram pensadas e colocadas em prática nas escolas públicas do município de Curitiba durante o período desafiador do ano de 2020. Nestre trabalho, buscou-se o suporte teórico de Soares (2016; 2020), Maciel e Lúcio (2018); Morais (2019) e o Currículo Municipal de Curitiba (2020) para analisar a prática do ensino remoto implementado no município, em que foi priorizado desde o início o alfabetizar letrando, através de sequências didáticas que tinham como fio condutor a diversidade de gêneros textuais, articulando atividades principalmente de compreensão e interpretação de textos com a construção do sistema de escrita alfabética. O relato exemplifica uma das sequências didáticas apresentadas para demonstrar como a concepção interacionista de linguagem foi colocada em prática nesta modalidade de ensino. O desafio do ensino remoto possibilitou uma articulação entre a Secretaria Municipal de Curitiba, os formadores de professores, os professores alfabetizadores, as famílias e os estudantes. Com as reflexões apresentadas, salienta-se que as atividades no período de alfabetização, mesmo que dentro de um ensino remoto, devem priorizar a  interação com textos dentro das práticas sociais, em que desta forma a escola possa cumprir a sua responsabilidade de formar o estudante dentro de uma cultura escrita.

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