Em tempos de tecnologias, a arte milenar de narrativa oral, como forma de diálogo, constitui-se cada vez mais como um contraponto, haja vista caracterizar-se como espaço de experiência coletiva. Muito embora sejam consideradas apenas em seus aspectos pragmáticos, as narrativas de histórias, principalmente para crianças em espaços institucionais, revelam muito mais do apenas práticas pedagógicas pretextais e sim a possibilidade de um espaço para estudo, como por exemplo, a imaginação criativa, a oralidade, entre outros. Diante disso, o presente artigo tem por finalidade apresentar um recorte de uma pesquisa em andamento, tendo como sujeitos os professores dos anos iniciais, em um município do Sul do Paraná. A pesquisa tem por objetivo geral investigar a visão dos professores dos anos iniciais sobre a contribuição das narrativas orais de histórias para a aprendizagem dos alunos de classes de alfabetização. A pesquisa é de cunho qualitativo, utilizando a pesquisa bibliográfica e de campo, do tipo amostragem não probalística. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário via formulário do Google Docs, por intermédio da Secretaria Municipal de Educação. Espera-se com esse trabalho contribuir com a valorização das narrativas orais de histórias e com sua densidade conceitual, para além de um mero passatempo ou como pretexto.