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Este artigo intenciona problematizar as iniciativas que visam ofertar à Guaramirim/SC uma versão de passado único, linear e indissociável da imagem de um pároco católico que por mais de duas décadas se dedicou a atuar em sua missão pastoral e a orquestrar a vida pública e privada dos moradores da cidade. Este processo de construção de um herói local é atravessado por discursos de monumentalização que remetem a atuação deste padre, principalmente durante as décadas de 1960 e 1970. Os discursos religiosos construídos durante as décadas de 1960 e 1970 são retomados para legitimar a necessidade de evocar esta versão do passado e tomá-la como única referência para explicar a cidade.