O texto visa apresentar pesquisa sobre os regimes visuais urbanos no cinema brasileiro, no recorte histórico de 1965 a 1972. Para delimitação da proposta, os cineastas Walter Hugo Khouri e Luís Sérgio Person foram selecionados e são apresentados, nos limites do artigo, aportes para a análise de seus filmes, compreendidos como partes de uma cultura visual construída a partir de empréstimos e justaposições a partir de elementos disponíveis no código cultural do período. Entende-se que a escolha dos dois cineastas, que não se coadunam a movimentos cinematográficos do período, proporciona por sua peculiaridade a oportunidade crítica de revisar classificações ossificadas e dispor de um novo olhar para esse período histórico da cinematografia nacional.