Última alteração: 2014-10-04
Resumo
Diante da constatação da proeminência da narrativa jornalística na narração da guerra é central analisar dois aspectos que montaram junto com o jornalismo o quebra‑cabeças da narração da guerra: o documentário e o livro-reportagem. Sobre esses aspectos, este texto analisa narrativas contemporâneas de guerra como a cobertura da Guerra do Iraque do ponto de vista da única equipe brasileira que esteve no país desde o início do conflito, que foram dois jornalistas do jornal Folha de S. Paulo, o livro-reportagem publicado por eles, intitulado Diário de Bagdá: a Guerra do Iraque segundo os bombardeados, e o documentário War feels like war, do diretor espanhol Esteban Uyarra, que acompanhou jornalistas de diversos países que cobriam o conflito a partir do Kuwait, país vizinho ao Iraque.