O direito à informação conflita, em certas circunstâncias, com o direito à vida privada, sendo ambos garantidos pela Constituição brasileira. Dentro dos setores sociais envolvidos na luta pela abertura dos arquivos da ditadura militar há vários indivíduos implicados nesses documentos, tendo alguns deles uma participação de destaque na vida política atual. Essa comunicação problematiza a tensão estabelecida entre essas duas classes de direito, dentro de um contexto de embate entre as forças democráticas, que reclamam maior transparência por parte do Estado e setores conservadores, que pretendem garantir a possibilidade de sigilo eterno alegando questões de segurança nacional.