Tamanho da fonte:
O jornal “O Estado” de Santa Catarina e as brincadeiras impressas (1972 – 1979)
Última alteração: 2014-09-25
Resumo
Com o intuito de pensar a brincadeira e quais os modos que essa atividade era representada em suportes como jornal, suplementos de jornal e livros, este estudo pretende dar visibilidade a esses materiais e sua expressividade como receptores e divulgadores de uma cultura infantil. Quais brincadeiras eram incentivadas? Que brinquedos eram utilizados? Em quais espaços e tempo ocorriam? Que interações eram permitidas? São algumas questões que movimentam esse trabalho, cuja empiria é formada pelo suplemento infantil veiculado no jornal "O Estado” - chamado “O Estadinho” - e matérias e propagandas infantis também veiculadas nesse mesmo jornal. As brincadeiras serão categorizadas nas suas especificidades, em relação ao gênero, faixa etária, espaço para realização e organização. Tal categorização em cotejo com os conceitos de representação e circulação de Roger Chartier, bem como as noções de brinquedo, brincadeira e cultura lúdica de Gilles Brougère e Tizuko Morchida Kishimoto, nos darão subsídios para compreender a brincadeira no espaço do impresso, não simplesmente como atividade peculiar ao universo infantil, mas como atividade que se pretende formadora daqueles que brincam.
Texto completo:
PDF