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Com este trabalho, pretende-se localizar os inspetores escolares e membros do Departamento de Educação, grupo de intelectuais recém estabelecido pós-revolução de 1930, em uma narrativa prosopográfica; perceber as suas representações de mundo, entre as culturas políticas e escolares, deixadas a tinta pelas atas e circulares; e compreender como elas condicionam a narrativa com o tempo revolucionário. Busca-se analisar os usos do passado e a projeção de futuro elaborado nos documentos oficiais de 1930-1940, contribuindo para pensar as camadas do projeto de nacionalização do ensino e a estrutura burocrática do Estado de Santa Catarina. Em razão dos debates propostos como os usos políticos do passado e culturas políticas escolares, o artigo se apoiará no campo da história do tempo presente, perseguindo as continuidades de leituras do passado elaboradas no período Vargas. Este trabalho é um recorte da dissertação em andamento na linha de culturas políticas e sociabilidades da UDESC, orientado pela Prof. Cristiani Bereta.