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Este trabalho tem por objetivo partilhar a análise do material didático digital de História, denominado pela própria empresa responsável pela sua elaboração como livro-aplicativo, que circula no Projeto GENTE (Ginásio Experimental de Novas Tecnologias) / Escola Municipal André Urani, da Prefeitura do Rio de Janeiro. Marcando nossa posição em defesa da especificidade do conhecimento histórico escolar e compreendendo o ‘ensino de’ como lugar de fronteira no qual se disputam e se fixam sentidos entre o que é e o que não é conhecimento e escola na contemporaneidade, interessa-nos problematizar a escrita do passado neste material, destacando alguns de seus limites e possibilidades para o Ensino de História frente às demandas de nosso presente. Optamos por trabalhar de forma mais detalhada a questão do tempo histórico, sendo o diálogo, entre outros, com Gabriel (2003), Gabriel & Moraes (2013) e Monteiro (2007), extremamente profícuo.