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O presente artigo é baseado na monografia de conclusão do CESPEB – UFRJ –intitulada “Operando com História, Memória e Ensino de História – CIEP BRIZOLÃO 303 – AYRTON SENNA”, orientada pela Dra. Regina Maria da Cunha Bustamante. O eixo principal é uma reflexão acerca da relação entre escola e comunidade da favela da Rocinha, abordando os processos identitários dos alunos moradores da Rocinha, professores, funcionários e da comunidade local. Para isso, destaco como desdobramento o debate de questões contemporânea onde o morador da “favela” representa o “outro” em relação à figura central que é o morador da “não favela”. Os habitantes da Rocinha do alto do morro, veem as paisagens que são “cartão postal” do Rio de Janeiro todos os dias. Em contrapartida, vivem em lugar caracterizado pela ausência de infraestrutura, muitas vezes, com condições precárias de moradia e serviços públicos básicos. Contudo, com cultura fervescente, mobilizando saberes diversos, os moradores trabalham ou estudam na “não favela”. Como esses sujeitos, que habitam a “não favela”, olham para essa paisagem chamada “Rocinha”? O quanto de “Rocinhas” existe em todos esses atores sociais? E o quanto existe de cultura “ocidental”? Fundamentada nas leituras de NORA (1993), CERTEAU (2002), HARTOG (2006), HALL (2011), MONTEIRO (2011) e GABRIEL (2011), opero com História, Memória e Ensino de História do mencionado CIEP, objetivando uma maior compreensão da História do Tempo Presente, suas rupturas e permanências.