Sistema Eletrônico de Administração de Conferências - UDESC, II Seminário Internacional História do Tempo Presente - ISSN 2237 4078

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“Quem ama usa camisinha”?: A culpabilização pelo não uso do preservativo nas campanhas de prevenção a aids do Brasil e Estados Unidos (1981-2011)
Graziele Regina de Amorim Arraes

Última alteração: 2014-09-25

Resumo


A Aids não carrega mais o significado de poder mortífero da década de 1980, primeira década desde sua descoberta em 1981 nos Estados Unidos, quando surgiram os primeiros casos. A primeira geração que vivenciou esta síndrome passou por momentos de incertezas, medo e ainda percebeu que tempos de “sexo, drogas e rock n’ roll” estavam ameaçados, já que surgira uma doença onde uma das formas de transmissão é o sexo, algo tão vital ao ser humano e também alvo de mecanismos de controle. No decorrer da década de 1980 a epidemia rompeu fronteiras de forma que chegou ao Brasil e teve uma história também de medo, pânico social e transformações no campo da saúde, bem como, entre a sociedade. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar os discursos preventivos, que tem como base a noção de risco, em um estudo comparativo entre Brasil e Estados Unidos dentro de uma perspectiva da História do Tempo Presente.


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