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Este trabalho tem como objetivo analisar os papéis, características institucionais e processos de aprendizagem dos atores envolvidos na formação de agenda e design das políticas de integridade pública e anticorrupção (PIPAC) em três órgãos de controle institucional de Santa Catarina. Trata-se de um estudo de caso exploratório e descritivo, realizado por meio de observação participante, pesquisa documental e entrevistas semiestruturadas. Os resultados mostram a importância do compartilhamento de experiências e a construção de capacidades institucionais, o que passa pela disposição à aprendizagem e inovação. Além disso, evidenciou-se uma percepção do papel de ‘dar exemplo’ aos órgãos controlados e uma tendência a priorizar a prevenção em detrimento da repressão (combate e sanção) de irregularidades. Isso aponta para uma aprendizagem relevante no âmbito de uma PIPAC: o reconhecimento das limitações do controle ex post e a busca por efetividade institucional e credibilidade junto aos órgãos controlados e à sociedade.