Sistema Eletrônico de Administração de Conferências - UDESC, III Seminário Internacional História do Tempo Presente - ISSN 2237 4078

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Constituição e organização do acervo Sandra Jatahy Pesavento no IHGRGS
Nàdia Maria Weber Santos

Última alteração: 2017-10-15

Resumo


A comunicação pretende apresentar e discutir o trabalho de organização do arquivo pessoal de Sandra Jatahy Pesavento (historiadora gaúcha, pesquisadora e professora da UFRGS por 40 anos, falecida em 2009), que está depositado no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS) desde final de 2014, por doação da família. Desde lá, está em fase de organização: limpeza, acondicionamento em pastas suspensas e caixas, e classificação. O material completo, em torno de 113 metros lineares, abrange: I – coleção bibliográfica: a biblioteca da historiadora, com quase 5 mil obras (sem catalogação), II – fundo documental: o material de estudo e de pesquisa dos 40 anos de trabalho da professora e pesquisadora, compreendendo: II/1 – Pastas suspensas e caixas com material de estudo e pesquisa da professora e pesquisadora, de 40 anos; II/2 – Arquivo digital: obras completas digitalizadas e II/3 – Arquivo especial de fichas manuscritas: fichário completo, com móvel, pertencente à historiadora, incluindo fichamento de jornais do RS dos séculos XIX e início do XX. As espécies documentais deste tipo de acervo estão relacionadas às atividades de seu produtor e o deslocamento para o IHGRGS, bem como sua organização, tentaram manter a ordem encontrada na residência da historiadora. Ressalta-se a dinamicidade do arquivo relativa aos documentos e materiais que venham ainda a ser doados pela família ou colegas de profissão. O trabalho de curadoria neste acervo é inovador, sendo realizado em diversas frentes, pois além da necessidade de sua organização, também o é a sua difusão e divulgação preliminares, para trazer recursos financeiros e humanos para a classificação definitiva e posterior abertura para consultas. Um dos intuitos de salvaguardar o arquivo pessoal da historiadora, organizá-lo e difundi-lo é perpetuar sua contribuição historiográfica na origem em que foi produzida, mantendo sua memória intelectual viva e apta a novas interlocuções e interpretações, como merece todo pensamento original de uma época.


[1] O presente artigo foi escrito em colaboração com o doutorando em Educação, Maximiano Martins de Meireles, do PPGEduC/UNEB, bolsista FAPESB, atual estagiário de doutorado-sanduíche no Acervo Sandra Jatahy Pesavento, no IHGRGS, 2017/2, sob minha orientação.


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