Sistema Eletrônico de Administração de Conferências - UDESC, IV Seminário Internacional História do Tempo Presente - ISSN 2237-4078

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O papel do historiador em processos de patrimonialização: reflexões sobre o tombamento do Asilo Colônia Aimorés
Gabriela Lopes Batista

Última alteração: 2021-06-13

Resumo


Este trabalho desenvolve um debate acerca do papel do historiador frente a demandas de patrimonialização. Pensando esta como um processo que envolve grupos e narrativas, que especificidades podem ser atribuídas ao historiador? Quais encaminhamentos podem existir a partir de um objeto de pesquisa e que importância pode ser conferida à sua atuação na emissão de pareceres de processos de tombamento? A partir da discussão de tais questionamentos, o texto é direcionado para a análise de tombamento do Asilo Colônia Aimorés, localizado na cidade de Bauru (SP). Inaugurada no ano de 1933, a instituição funcionava como uma das unidades de uma rede de profilaxia da lepra, parte de uma política sanitária que, no caso dos asilos, marca um período de isolamento compulsório de portadores da hanseníase, que perdurou até meados da década de 1980. A solicitação de tombamento, protocolada no início dos anos 1990 no Conselho de Defesa do Patrimonio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do estado de São Paulo (CONDEPHAAT), obteve parecer emitido pelo historiador Ítalo Tronca (professor e pesquisador vinculado à Universidade Estadual de Campinas). Nesse sentido, o trabalho de pesquisa deste historiador e seu papel neste processo de tombamento são discutidos a fim de pensar relações e importância do papel atribuído ao historiador frente a demandas fora do espaço da Universidade, porém vinculadas a ela.

Palavras-chave: Papel do historiador, patrimonialização, Asilo Colônia Aimorés.


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