Sistema Eletrônico de Administração de Conferências - UDESC, IV Seminário Internacional História do Tempo Presente - ISSN 2237-4078

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Teto de vidro metafórico (e concreto), inaudibilizações no real: uma investigação material das desigualdades de gênero no campo da música com foco na programação das seis últimas do Festival Música Nova
Camila Durães Zerbinatti

Última alteração: 2021-06-12

Resumo


Esse trabalho pretende abordar a programação das seis últimas edições do Festival Música Nova com foco nas questões e desigualdades de gênero. Sob o prisma da História das Mulheres e das Relações de Gênero no Brasil “(...) tornou-se consenso que as mulheres no Brasil têm uma história, que ela pode ser escrita (...).” (PINSKI; PEDRO, 2012, p. 10). Do ponto de vista da História do Tempo Presente, esta investigação faz do passado próximo o objeto de estudo da pesquisadora, é dedicada à pesquisa e à análise de experiências históricas específicas, espacialmente delimitadas, conta com a existência de uma memória social viva, objetiva intervir nas projeções de futuro elaboradas por sujeitas/os e comunidades e reconhece a coexistência de temporalidades múltiplas que se atravessam. (DELGADO e FERREIRA, 2013) De acordo com a nova musicologia e a musicologia feminista, esta pesquisa trabalha com o questionamento dos cânones e das abordagens descontextualizadas, o abandono dos ideais de objetividade, neutralidade e universalidade e dos ideais de música abstrata, imaterial e desencarnada, e, com a abordagem contextualizada e crítica do objeto em um amplo panorama interdisciplinar e histórico. (LÓPEZ, 2003).

Palavras-chave: Festival Música Nova; Música e Gênero; Igualdades, diferenças e desigualdades.


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