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A arte juvenil da Baixada Fluminense, ainda que em parte anônima por não desfrutar de um espaço legítimo, foge da logística de um mercado que invadiu os espaços culturais no Rio de Janeiro, instigando uma resistência cultural autêntica. Permanecem pouco explorados os aspectos cotidianos da juventude oriunda das periferias dos grandes centros urbanos e seu protagonismo na esfera cultural. A proposta consiste em apresentar novas percepções sobre a História do Tempo Presente, tendo como objetivo a produção cultural de jovens moradores da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Aceitando o desafio traçar um caminho de comunicação colaborativa entre os grupos juvenis da Baixada Fluminense, podemos contrapor percepções infundadas, pois localizaremos a produção cultural urbana como representante de uma voz expressiva, com urgência de representatividade e divulgação de suas atividades. Acompanhei alguns grupos culturais fomentados pela ação direta da juventude. Entrevistei os jovens envolvidos e trouxe para esta comunicação suas experiências. A proposta é apresentar diferentes caminhos, ferramentas de comunicação e gestão de políticas públicas no campo da cultura e juventude na Baixada Fluminense. Fazê-los conhecidos é questão primordial para que os grupos existentes sobrevivam e estimulem mais iniciativas juvenis.