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Infância e Memória: nuances do cotidiano das crianças dos anos 50 - Rio Grande.
Última alteração: 2014-09-25
Resumo
A segunda metade do século XX no Brasil foi um momento de efervescência social. Foi o momento de mudança na paisagem urbana, e em Rio Grande isso não foi diferente: urbanização é a palavra-chave que encabeça os anos 50. Mas o que pensar em relação à população que residia na cidade? Ou o que podemos observar sobre os pequeninos, e qual era o papel das crianças na cidade do Rio Grande nesse momento histórico? Crianças que por muito tempo foram descritas pelos adultos, são representadas nesse artigo como donas da sua própria história. Brincadeiras, sonhos, peripécias, são os principais assuntos abordados brevemente nessa pesquisa, incluindo sua atuação dentro das fábricas têxteis. O tema aqui apresentado, visa observar alguns nuances do cotidiano de adultos que foram crianças na década de 1950, tendo como enfoque a memória de idosos sobre a infância. A metodologia utilizada aqui, é aquele que permeia os paradigmas da História Oral e da memória. Levando em consideração as palavras do historiador Hanry Rousso; a memória e porque não a oralidade é "[...] uma reconstrução psíquica e intelectual que acarreta de fato uma representação seletiva do passado, um passado que nunca é aquele do indivíduo somente, mas de um indivíduo inserido num contexto familiar, social, nacional. Portanto, toda a memória é, por definição, coletiva."(ROUSSO: 2006) Por fim, este artigo foi elaborado para conclusão da Especialização em História do Rio Grande do Sul, promovido pela FURG.
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