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A subjetividade das mulheres no cotidiano da conciliação trabalho, família e bem-estar: um estudo de caso em Coimbra
Última alteração: 2014-09-25
Resumo
Esta proposta de comunicação pretende refletir sobre a construção da subjetividade das mulheres após a conquista do espaço público, tendo como referência as décadas de sessenta em diante do século passado.Sendo assim, abordarei o tema proposto neste trabalho a partir de três ângulos: o modo como as mulheres se apropriam das conquistas em seu cotidiano no que se refere a igualdade e a diferença; a forma como leis específicas relativas a conciliação trabalho/família, que pretendem ser garantias públicas de igualdade, atingem as mulheres em seu cotidiano no que se refere diretamente ao cuidado de si; a forma como a ação dos movimentos feministas e de mulheres, que as representam, conseguem expressar seus desejos de igualdade e seus objetivos de autonomia.Utilizo a metodologia qualitativa pela possibilidade que a mesma oferece de se fazer um estudo ―detalhado de um determinado fato, objeto, grupo de pessoas ou ator social e fenômenos da realidade‖ (Oliveira, 2005, 68). Diante desses conceitos onde a mulher aparece como coadjuvante, o Outro, inferior nos leva ao cerne da questão através de Foucault no que se refere as relações de poder. A metodologia escolhida visa esse encontro com a subjetividade dessas mulheres.
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