O presente artigo tem como objetivo traçar um panorama de inclusão ou exclusão dos alunos público-alvo no Atendimento Educacional Especializado (AEE) das redes municipais de ensino de Paulista, Olinda e Recife em Pernambuco, durante as atividades no Ensino Remoto no ano de 2020, devido à Pandemia da COVID-19. O estudo foi conduzido com base em uma pesquisa qualitativa e o instrumento utilizado para coleta de dados foi um questionário aplicado com onze (11) professores do AEE dos municípios supracitados. A análise qualitativa do questionário foi realizada a partir de quatros categorias que compreendem: 1) quantitativo para o AEE de alunos deficientes em 2020; 2) quantos foram contemplados com o ensino remoto; 3) que recursos tecnológicos foram empregados na mediação remota e 4) a efetividade do serviço de atendimento na promoção da inclusão através desse ensino. Concluimos que o esforço dos professores para manter o contato com esses alunos foi imenso devido a, principalmente, duas dificuldades: a falta de acesso à tecnologia por parte do alunado; dificuldade de acompanhamento pela família e/ou responsável. Quanto à efetividade da inclusão na aprendizagem do ensino remoto, percebemos que o AEE trabalha com estimulação para superar as barreiras dos aspectos da funcionalidade nos estudantes que apresentam maoires dificuldades. Ademais, alguns aspectos deixaram de ser atendidos e impossibilitados de serem avaliados, reforçando a exclusão desses alunos.