Resumo: Este artigo tem como objetivo descrever duas das muitas ações implementadas pela Orientação Educacional de uma escola municipal de Florianópolis, no enfrentamento desta nova realidade que nos foi imputada pela Pandemia COVID19, nos últimos um ano e meio. Uma destas estratégias, relaciona-se ao acolhimento e resgate do sentimento de pertença do/a estudante pela escola, elementos importantes para o processo de alfabetização, e, a outra, voltada às provocações geradas durante os planejamentos e demais ações formativas que, nos fez/faz refletir sobre a nossa condição e, por isso, sobre a nossa prática escolar, ainda fragmentada, centrada e preocupada com os conteúdos e não com as aprendizagens. O intuito é traçar um panorama geral da situação escolar e produzir dados que possam nos auxiliar na reorganização e replanejamento de ações futuras, no que diz respeito à garantia das aprendizagens dos/as nossos/as estudantes. Para isso, utilizamos como óculos paradigmático a abordagem dialética e, quanto aos objetivos de investigação, realizamos uma pesquisa descritiva-exploratória. Utilizamos a observação sistemática como ferramenta para realizar as primeiras recolhas e, a partir disso, buscar um fazer educativo mais assertivo. Nessas primeiras observações, vimos a importância do acolhimento no resgate do sentimento de pertença pelos estudantes e a construção coletiva de caminhos para aprender e ensinar, tendo como norte, as questões que nos guiaram neste momento: O que queremos que a nossa criança aprenda? Quem queremos formar?

Palavras-chaves: aprendizagem, processo de alfabetização, orientação educacional, pandemia, sentimento de pertença.