Sistema Eletrônico de Administração de Conferências - UDESC, VI CONBAlf - Alfabetização e Democracia: Direito à Leitura e à Escrita

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O PERIGO DA HISTÓRIA ÚNICA: COMO O APAGAMENTO DA LITERATURA AFRODESCENDENTE CONTRIBUIU PARA UMA CONSTRUÇÃO CURRICULAR EUROCENTRICA?
Ela/dela Jessica Machado de Sena e Silva

Última alteração: 2023-08-05

Resumo


O estudo foi realizado por uma graduanda do (7°) período de Pedagogia com o intuito de dar continuidade à pesquisa de fase inicial e cunho bibliográfico a respeito do apagamento da literatura afrodescendente nos materiais da Educação Infantil nas disciplinas de Educação Estética e Currículo, e Abordagens Pedagógicas da Educação Infantil. O artigo parte da premissa que o perigo da história única nos faz despertar o cuidado de não ficarmos presos a uma suposta versão dos fatos e como o uso de uma fonte exclusiva é nociva para a cultura, os costumes e a visão de mundo do Continente Africano e dos povos afrodescendentes, plano de fundo desse estudo. Encaminhando para alfabetização e construção curricular, questionamentos foram surgindo: como esse apagamento contribui para uma construção curricular eurocêntrica? Quais panoramas ocorrem e/ou ocorreram para tal Litericidio? O estudo busca questionar a imagem do herói branco e como suas histórias foram legitimadas, além de propor a reflexão pela ótica da verdade sendo relativa de acordo com as narrativas de quem estava/está no poder. O objetivo principal é elencar os panoramas do Litericidio de narrativas pretas em sala de aula e a legitimação de uma verdade pelos setores, povos e grupos de poderio que influenciaram na ascensão de potências políticas e econômicas. O referencial teórico base dessa pesquisa tem como ponto de partida ARCHIE (2009) e MORRISON (1992). Dialogamos com KILOMBA (2019) e MONANGA (2004). Recorremos a GONZALEZ (1982) e THIONG´O (1986). Por fim GIROUX (2002) e HOOKS (1992).

 


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