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Gênero, sexualidade e família nos romances da escritora Adelaide Carraro (1964-1985)
Última alteração: 2017-10-10
Resumo
Este artigo busca pensar os binarismos e a interseccionalidade de três categorias – raça, classe e gênero nas composições literárias de Adelaide Carraro, a partir das contribuições do pensamento decolonial. Raça, classe e gênero são apresentados aos leitores como constitutivos de um mundo de opostos com fronteiras fortemente definidas e hierarquizadas. Nas extremidades sociais vemos a pobreza e a riqueza contrastando-se agressivamente e construindo-se discursivamente em torno da mobilidade social e dos valores de raça e de gênero. Mostrando-nos como a literatura pode ser um lugar privilegiado para se encontrar os legados discursivos trazidos pelo colonialismo europeu, que, na atualidade, transmuta-se para continuar encenando novas formas de assujeitar as subjetividades modernas.
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