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Interfaces entre o museu, ensino de história das mulheres e a História do tempo presente
Última alteração: 2017-10-15
Resumo
A comunicação trata a respeito da temática de pesquisa para tese no PPGH da UDESC, tendo como orientadora a professora Cristiani Beretta da Silva. Busco analisar as construções que o Museu Julio de Castilhos (MJC) desenvolveu a respeito da história das mulheres por meio do patrimônio a ele confiado pela sociedade rio- grandense e brasileira, no período de 1990-2010, por meio de suas ações educativas e culturais. O Museu é agente ativo e construtor de memórias, locutor privilegiado, cujo papel é, também, significar e socializar saberes e práticas a partir dos seus objetos musealizados. No MJC percebe-se que as narrativas sobre as experiências históricas das mulheres ainda pesam para a percepção de invisibilidade e distinção delas no processo histórico cultural e político. Tal concepção ainda está pontuada no perfil histórico do século XIX que não condiz com o papel dos museus no século XXI, apresentando dimensões, das demonstrações de estagnação no que tange às questões de gênero, em oposição aos avanços sociais que foram e são conquistados pelas mulheres no tempo presente. Levei em consideração, portanto, na opção por esta temática, a importância do questionamento da posição e do papel da mulher dentro de um espaço como o Museu. É nele, um espaço construído não apenas fisicamente, mas também simbolicamente, que se pode entender o imaginário social e constituir cultura histórica, especialmente para o público escolar, maior frequentador do Museu.A comunicação trata a respeito da temática de pesquisa para tese no PPGH da UDESC, tendo como orientadora a professora Cristiani Beretta da Silva. Busco analisar as construções que o Museu Julio de Castilhos (MJC) desenvolveu a respeito da história das mulheres por meio do patrimônio a ele confiado pela sociedade rio- grandense e brasileira, no período de 1990-2010, por meio de suas ações educativas e culturais. O Museu é agente ativo e construtor de memórias, locutor privilegiado, cujo papel é, também, significar e socializar saberes e práticas a partir dos seus objetos musealizados. No MJC percebe-se que as narrativas sobre as experiências históricas das mulheres ainda pesam para a percepção de invisibilidade e distinção delas no processo histórico cultural e político. Tal concepção ainda está pontuada no perfil histórico do século XIX que não condiz com o papel dos museus no século XXI, apresentando dimensões, das demonstrações de estagnação no que tange às questões de gênero, em oposição aos avanços sociais que foram e são conquistados pelas mulheres no tempo presente. Levei em consideração, portanto, na opção por esta temática, a importância do questionamento da posição e do papel da mulher dentro de um espaço como o Museu. É nele, um espaço construído não apenas fisicamente, mas também simbolicamente, que se pode entender o imaginário social e constituir cultura histórica, especialmente para o público escolar, maior frequentador do Museu.
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